sábado, 24 de setembro de 2016

Notícia sobre acessibilidade no Programa Futuro Cientista



Para ver a matéria completa acesse:
http://www.futurocientista.net/destaques/noticia/acessibilidade


II EPP

Semana passada fiquei surpresa em ver alguns trabalhos com a temática da deficiência no II Encontro de Práticas Pedagógicas acontecido no IFSP Câmpus Itapetininga. Evolução!

Os trabalhos aprovados e apresentados durante o evento estão disponíveis no seguinte endereço
http://itp.ifsp.edu.br/ocs/index.php/EPPCL/IIEPPCL/schedConf/presentations



Quem sou eu?

Meu nome é Alessandra e lecionei durante vários anos nos Ensinos Infantil e Fundamental. Atualmente sou Técnica em Assuntos Educacionais do Câmpus Itapetininga e faço parte do NAPNE.

“A pessoa com deficiência na minha história de vida”



Estudei em algumas classes inclusivas e lecionei para outras...Nunca aprendi no magistério ou licenciatura algo específico para a inclusão...nem tampouco citou-se algo do tipo...

A procura em como integrar é um percurso solitário...isolado...distante...A minoria se preocupa em ter um olhar diferente...

Bem, distante até olharmos para os lados e percebermos que o diferente está a nossa volta e em nós mesmos...superar ideias pré-concebidas, herdadas, enraizadas...

No ensino Fundamental tive amigos deficientes físicos, porém sem dificuldades cognitivas; as classes inclusivas citadas não o eram de verdade. Lembro-me de nas aulas de educação física eles assistirem às atividades ou ficarem dentro da sala de aula esperando a aula seguinte. Em trabalhos escolares em grupo como teatros e apresentações eram simplesmente excluídos. Interessante notar que após as aulas, em nossas brincadeiras, eles eram bem ativos...triste recordar isso... quanto eles foram deixados de lado...já imaginou o que sentiram?


Um dos amigos me acompanharam até o Ensino Médio, porém sem alteração na que chamarei “não metodologia” utilizada.

No Ensino Superior a deficiência desapareceu (ou quase) por um passe de mágica...qual será o motivo?

Porém algo extraordinário para os padrões da Universidade aconteceu quando ingressei na Pós- Graduação: começaram aparecer inúmeros casos de pessoas com deficiência física e de superdotação. Interessante notar que neste meio, apesar de não haver metodologia diferenciada, a aceitação era plena...Curioso isso...talvez por já terem provado aos pares que eram capazes? Suponho que sim, pois conhecimento acadêmico não necessariamente vem acompanhado de aceitação do diferente...

Deparei-me, depois de anos sem alunos com deficiência, quando lecionava no Ensino Fundamental, com um aluno apático, distraído e rebelde. Após inúmeras tentativas fui alertada por uma aluna que o referido discente possuía surdez. Silêncio ensurdecedor... Como a direção da escola não havia me avisado disso? Será que imaginam, como ocorre até hoje com a esmagadora maioria das pessoas, que a deficiência é visível? Só sei que tive que refazer meu vínculo com esse aluno novamente...foi difícil, porém possível...

Mas, apesar de viver tudo isso, foi quando minha filha estava na escola que a deficiência e a inclusão verdadeira começou a se esboçar. Minha filha tinha uma colega com síndrome de Down. Havia apoio especializado? Não, claro que não. Mas era a primeira vez que me deparava com uma criança com baixa capacidade cognitiva numa escola. Antes disso só nas APAEs.

Os anos foram passando e outras crianças com autismo e baixa capacidade cognitiva foram fazendo parte de suas turmas. Vale notar que a primeira vez que presenciei uma tentativa de inclusão verdadeira foi quando a professora, auxiliada por um assistente, dava atenção diferenciada aos alunos deficientes. A professora fazia vários tipos de provas diferentes, cada uma adequada à capacidade de cada aluno. Interessante...mas ela reclamava da falta de apoio da escola...pasmem...particular...

Uma dessas crianças até hoje é uma querida alegria em minha vida mesmo após mudança de estado. Na capital, os problemas para essa mãe aplicada perpetuaram... a diretora da escola especializada em inclusão disse que o discente não poderia participar da escola pois tinha muita dificuldade...aquela escola era somente para os com pouca dificuldade...que triste...até traumatizou a criança pois disse isso para ela própria e não para o responsável! O aluno perguntou para sua mãe depois da entrevista: “mãe, porque ela não gostou de mim? Eu tenho algum problema?”

Atualmente, quando comecei a participar do NAPNE, conheci casos muito interessantes de alunos com dificuldades...interessantes por causa que conhece alguns lados das histórias: as discussões do NAPNE e a conversa dos professores...Assim, este curso apresentou-se como fundamental nesta minha empreitada no entendimento sobre o assunto.

Animação total!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

21 de setembro

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A iniciativa visa dar visibilidade às pessoas com deficiência no mês em que se comemora o  Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Mês da Inclusão: Setembro Verde celebra o segmento das pessoas com deficiência

“Setembro Verde, que é verde pela esperança de ver o Brasil cada vez melhor, com menos corrupção, com mais política pública voltada à inclusão social e verde na esperança de construir cada vez mais uma sociedade mais justa”, disse a  Dra. Linamara Rizzo Battistella na abertura do Setembro Verde.

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